Gostei de ver. Esteticamente é interessante. Tem planos verdadeiramente bonitos. As letras das músicas são profundas, envoltas no romantismo natural da lingua francesa. É um musical, e eu não gosto de musicais. Mas não está mal quanto a isso. Do que eu não gostei foi do argumento. Basicamente porque não existe. É sobre sentimentos e disso eu gosto. Mas depois irrita-me esta moda da bissexualidade. E foi disso que menos gostei. Ou se é hetero, ou se é homo. Ou se gosta de gajos ou de gajas. Alguns gostam de tudo, pronto, têm bom feitio, têm "boa boca". O que me chateia é esta moda de cultivar a indefinição. Há o branco, há o preto e há o cinza. Mas esta mania de cultivar o cinza, de isso ser moda....irrita-me. Mas apesar disso gostei.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Gostei de ver. Esteticamente é interessante. Tem planos verdadeiramente bonitos. As letras das músicas são profundas, envoltas no romantismo natural da lingua francesa. É um musical, e eu não gosto de musicais. Mas não está mal quanto a isso. Do que eu não gostei foi do argumento. Basicamente porque não existe. É sobre sentimentos e disso eu gosto. Mas depois irrita-me esta moda da bissexualidade. E foi disso que menos gostei. Ou se é hetero, ou se é homo. Ou se gosta de gajos ou de gajas. Alguns gostam de tudo, pronto, têm bom feitio, têm "boa boca". O que me chateia é esta moda de cultivar a indefinição. Há o branco, há o preto e há o cinza. Mas esta mania de cultivar o cinza, de isso ser moda....irrita-me. Mas apesar disso gostei.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Sugestões para o Fim-de-semana, e não só...
Enviadas pela Gabi :)
* Desfolhada (recriação pelo NEFUP)-Pr.Humberto Delgado (Feira das Flores)-dia 27-15h
* 8ª Festa do Cinema Francês-cinemas Cidade do Porto(shoping)-25 a 28 Out-filmes ás 14,30-17-19,15-22 h (inf. e reservas 226009164)
* Orquestra Nacional do Porto(Haydn+Carl von Weber+Beethoven)-casa da Música-dia 26-21,30h
* Coro Gulbenkian(Madrigais Camonianos-Luís Freitas Branco) -dia 28-12h (5 €)
* "Beiras"(3 autos de Gil Vicente)-Teatro Nacional S.João-até dia 28
* "O Carteiro de Pablo Neruda"-Teatro Seiva Trupe (Campo Alegre) -até 1 Dez
* "Vale o que Vale"-Produções Suplementares(Teatro)-antigo ISCAP(R.Entreparedes)-até dia 28- 21,30h
* "Ai Que Medo"- Panmixia- Teatro para todos-Teatro C.Alegre-sáb.e dom.16h-até dia 28 Out
* Robert Rauschenberg(um dos maiores artistas do séc XX)-Serralves-a parir do dia 26 Outs
Postado por verde à(s) 12:09 0 comentários
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
As coisas mais simples
"Nunca são as coisas mais simples que aparecem quando as esperamos. O que é mais simples, como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se encontra no curso previsível da vida. Porém, se nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos nos empurrou para fora do caminho habitual, então as coisas são outras. Nada do que se espera transforma o que somos se não for isso: um desvio no olhar; ou a mão que se demora no teu ombro, forçando uma aproximação dos lábios. "
Label: poesia
Postado por verde à(s) 14:15 1 comentários
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Label: janela indiscreta
Postado por verde à(s) 14:50 13 comentários
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Para começarem bem o fim-de-semana...
... a boa onda de Corinne Bailey Ray.
Postado por verde à(s) 14:51 0 comentários
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Postado por verde à(s) 16:42 11 comentários
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
O dia da Matriz de Risco
Postado por verde à(s) 19:26 7 comentários
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
O amor, dizes-me
Escuto o silêncio das palavras. O seu silêncio
suspenso dos gestos com que elas desenham
cada objecto, cada pessoa, ou as próprias ideias
que delas dependem. Por vezes, porém, as
palavras são o seu próprio silêncio. Nascem
de uma espera, de um instante de atenção, da súbita
fixidez dos olhos amados, como se
também houvesse coisas que não precisam de
palavras para existir. É o caso deste sentimento
que nasce entre um e outro ser, que apenas
se adivinha enquanto todos falam, em volta,
e que de súbito se confessa, traduzindo em
breves palavras a sua silenciosa verdade.
Nuno Júdice in Pedro Lembrando Inês.
O Nuno Júdice é o poeta convidado das Quintas de Leitura de Novembro...tô lá :)
Label: poesia
Postado por verde à(s) 10:06 3 comentários
domingo, 7 de outubro de 2007
" Não encontro AMOR nos corpos que sustentam IMOBILIDADE"
Gonçalo M. Tavares, O livro da dança
E foi nos movimentos que encontrei expressão de sentimentos e outros espaços que definem a relação a dois, homem, mulher. Sintonia e partilha, ternura e paixão, cumplicidade, encaixe e adaptação, presença e ausência, caminhar lado a lado, estar a dois em duo e a solo. Tal como é.
Label: dança
Postado por verde à(s) 16:14 0 comentários
Desafio
"1. Peguem no livro mais próximo;
2. Abram-no na página 161;
3. Procurem a 5ª frase completa;
4. Coloquem a frase no blog;
5. Não vale escolher a melhor frase nem o melhor livro (usem o mais próximo);
6. Passar o desafio a cinco pessoas."
O livro que está mais perto é a "Sala N.º 6" de Anton Tcheckoff. Abro, folheio as páginas em busca da 161 e localizo a 5.ª frase completa:
"Olhando para os rostos tranquilos e para os movimentos indolentes dos seus novos conhecidos, sentiu todo o ser invadido por uma suave e sonolenta preguiça que lhe dava vontade de dormir, de se espreguiçar e de sorrir."
E quanto ao sexto passo, vou então lançar o desafio ao joaquim.guilherme (do bunker), à Maria (uma das Deusas), ao Joe (classe de 70), à Xana (novo mundo de x) e à J (do blog azul turquesa).
Postado por verde à(s) 09:26 4 comentários
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Um poema de um amigo
Querias um poema.
Não te bastava a leveza de um fonema
Ou a secura de um lema,
Querias um poema,
Um problema,
Uma palavra que não tema,
Uma rima, meu dilema,
E tudo porque queres um poema,
Não te basta um telefonema,
Uma polémica celeuma,
Um suspiro que trema,
Precisas de um poema.
Teu pedido não é chantagem,
Nem manifesto jogo de imagem.
Mas o que escrever,
Que linhas criar,
Se nada me acorre a ocorrer,
E te faz desapontar?
Nada me vem, nada se constrói,
Minha consciência me mói
Ah, a escrita,
Criação maldita
Que se enrola mesquinha
E nem avisa quando se avizinha,
Emergindo de rompante
Apenas nos atribuindo um instante
Para a materializar
Caligraficamente a verbalizar
Seria fácil falar de flores,
E que todos iremos morrer de amores
Seria banal falar do coração
E fazê-lo rimar com mão
Não é original,
Virginal
Apenas medroso
Piedoso
Seria ousado empregar expressões palavrosas
Que mais não fossem que calinadas tinhosas
De longe a longe, rimá-las com rosas
Seria presunçoso falar de sensações
De imaginárias deambulações
De espinhos, joelhos e perdões.
Não, não tenho jeito para tal,
Hoje tudo me sai mal,
Nem adianta perambular
E rabiar
Rodear
Tentar
Terei mesmo que me conformar
Te noticiar
Que hoje é dia de me silenciar
Palavras para agastar
Simples letras a soçobrar
Nada que seja meu ou teu
Que possa emparelhar com céu
Nada que esteja em casa ou na rua
Apenas para rimar com lua
Afinal esta tentativa é minha ou será tua?
Lamento
Nem por um reles momento
Se evidencia o olor de um sentimento
Sou insensível
Ou assim estarei ou me sentirei
E não, não me revoltarei
Não me peças falinhas mansas
Hoje não posso entrar nessas danças
Não me movem tais intenções
E sou surdo a insistências e pressões
Ditosas sugestões me causam náuseas e tonturas
Todas as saídas se me afiguram escuras
Insistem para que caminhe em carreira
Eu!, que tudo faço à minha maneira
E julgam que me seduzem com sorrisos lassos
Julgam que me podem movimentar os passos
E em minhas artérias impregnar meu sangue
Até de minhas forças me tornarem exangue.
Olhai e ide em vossas aventuras
Em vossas parcimoniosas esculturas
Que tão bem ficam no meio da praça
Como tua blusa infestada de traça
Olhai e dizei "eu quero"
E é por esse querer que não espero
Que me revolvem os fios da navalha
Que corto cada ponto da tua malha
Não me cabe carregar qualquer cruz
Nada sairá de meu obscuro arcabuz
A não ser a minha pastosa loucura
Que se revolve na profundeza de sua lura
Querias luar e te saiu noite
Querias amor e levaste açoite
Querias evitar esse dente
Que te passou tão rente
Querias que te escrevesse a falar de paz,
Mas, querida, hoje não sou capaz,
Não suporto uma única promessa,
Não assisto de novo a essa peça
E apenas te digo
Do alto do meu umbigo
Hoje não faço o que é preciso
Hoje não, não contem comigo
Vasco F.
Label: poesia
Postado por verde à(s) 11:29 3 comentários