segunda-feira, 30 de abril de 2007

Parabéns





















Dizem que escolhemos a família em que nascemos. Que essa escolha é feita criteriosamente, de forma a que nasçamos na família certa, com o pai e a mãe cuja personalidade é aquela de que necessitamos, para crescermos e evoluirmos como seres humanos.

Ou sei escolher ou tive muita sorte.

Hoje a mum faz aninhos. Não faz poucos, também não são muitos. Já faz alguns. Mas é disso que eu gosto. De pensar "faz alguns anos" mas depois olhar para os olhos dela e para aquele sorriso, cheios de vida e de esperança e de sentir que a idade não conta. E depois ficar também eu cheia de confiança na vida. Parabéns, mum. Não por fazeres anos, porque esse é o curso natural da vida. Todos fazemos anos a não ser que já cá não estejamos, e mesmo assim continuamos a fazer anos, porque a data continua a existir para quem os conta. Parabéns, não por fazeres anos, mas por te manteres como és, fiel a ti mesma, aos teus ideais, por manteres a curiosidade e o gosto pela vida que já tantos tão mais novos perderam. Pelos teus olhos alegres, como os de uma miúda, pelas sonoras gargalhadas, por continuares a gostar de dançar e de andar à chuva, por continuares a viver a vida. Parabéns mum.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

New York Flashes (1)

A paragem em NY foi um flash. Escala de 5 horas, cuidadosamente planeada para permitir um salto à Big Apple. Mais concretamente 45 minutos de rápido deslumbre com os grandes arranha-céus da cidade: Empire State building, NY Stock Exchange entre outros. Estava frio, muito frio, o que convidou a um cafézinho no Starbucks. E assim foi, como verdadeiros nova iorquinos passeámos de copo starbucks na mão, num frenesi, não pelo stress de trabalho, mas pela ânsia de ver um pouco mais. NY é uma cidade escura, com pedintes em cada esquina mas ao mesmo tempo com o fascínio de ser o sítio onde tudo acontece: os melhores concertos, as melhores exposições, os melhores negócios. A cidade que não dorme estava bem acordada. No regresso a sensação máxima da "Big Apple"… apanhar um táxi em plena 5th Avenue. Confirma-se o mito preconizado pela série "Sexo e a Cidade"....não é fácil, mas até isso teve a sua piada.













Roxo e Verde em sintonia com o Público


ver post de 10 Abril 2007

Katharina Grosse


Katharina Grosse - Faux Rocks, 2006. Vista de Instalação na Galeria Helga de Alvear, Madrid

Nascida em 1961 em Freiburg, Alemanha, esta artista cria espaços através do uso de sprays de cores desafiando as mais tradicionais formas de pintura. Está desde 14 de Abril no Museu de Serralves.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Voy con las riendas tensas...

Voy con las riendas tensas
y refrenando el vuelo
porque no es lo que importa llegar sólo ni pronto,
sino llegar con todos y a tiempo.

León Felipe (1884 - 1968)

quarta-feira, 25 de abril de 2007

25 Abril 1974

25 DE ABRIL

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen

sexta-feira, 20 de abril de 2007

A Tiny Dance

Uma mesa do Ikea, dois bailarinos, uma pequenina dança, uma dança de beleza e sensualidade ao som de Gothan Project. Pacific Northwestern Ballet, 19|04.
























quinta-feira, 19 de abril de 2007

Seattle, University of Washington Campus :: 3
Drumheler Fountain

Seattle, University of Washington Campus :: 2

Igualzinho aos Campus portugueses, não?


Seattle, University of Washington Campus :: 1
Law School




terça-feira, 17 de abril de 2007

Good night Seattle

local time: 00:45 am

home time: 8:45 am

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Fujiya & Miyagi :: Collarbone


som inspirado por um certo bunkeriano ;)

Emprestaram-mo noutro dia em jeito de intimidação. Disseram-me: Porque não lês este livro?...» Fiquei intrigada. Um livro que falava sobre um palhaço era coisa que não me estava a apetecer muito ler mas lá insisti comigo. Às vezes sabe bem insistirmos connosco. Chegamos mais longe, tornamo-nos maiores. Gostei da serenidade quase angélica do livro.

Miller
, que nasceu em Nova Iorque em 1891 e morreu em 1980 em Pacific Palisades na Califórnia, ficou conhecido por desafiar a sua época com a sua escrita contestatária e libidinosa. "Trópico de Câncer" (1934) e "Trópico de Capricórnio" (1938) são alguns dos seus livros que mais chocaram a sociedade tecnocrata do século XX.

"O Sorriso aos pés da Escada"
é, por isso, uma abstracção na sua criação literária. Escrito a pedido do pintor Fernand Léger, a história do palhaço Augusto é de um humanismo próximo da poesia. Miller diz: "O palhaço é um poeta em acção." E acrescenta: "Ele é a história que desempenha."

Miller considera "O Sorriso aos pés da Escada" a sua obra mais "verdadeira". Talvez porque, tal como revela no epílogo, "quando Augusto se torna ele próprio, a vida começa - e não só para Augusto: para toda a humanidade".

quarta-feira, 11 de abril de 2007

o olhar dos cegos


Está patente no espaço SILO do Norteshopping uma exposição intitulada «O olhar dos cegos» que eu recomendo vivamente. Não o faço pela sua beleza ou pela genialidade fotográfica que pode revelar mas pelos reflexos internos que poderá eventualmente induzir-nos. Afinal de contas, quem são estes seres magistrais que ouvem, sentem, apreciam, cheiram de maneira diferente e não vêem. Que capacidades é que o desaparecimento dum sentido básico pode aprimorar e que sensibilidades lhes pode trazer? Terão eles a facilidade de mergulhar interiormente ou pelo contrário, o nível de profundidade de cada um de nós é revelador de caminhadas pessoais que vamos fazendo ao longo dos anos? Fica o pensamento e a imagem. A escolha, como sempre, é pessoal.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Spectrum

Teclado ligado ao televisor e o inevitável gravador de cassetes ligado ao computador. Abria-se a tampinha do gravador, inseria-se a cassete e voltava-se a fechar. Usando o teclado digitava-se Load "" e depois era esperar. Será que o jogo entra ou não entra? Entretanto ia-se tentando adivinhar a sorte ouvindo os sons que o gravador produzia, mais espaçados, má notícia, mais frequentes, um bom augúrio. Eram assim os tempos dos primeiros computadores.

Eu tive um ZX Spectrum. Era um espectáculo! Não só os jogos em si mas todo o que envolvia. A animação de ir comprar jogos novos a uma lojinha manhosa no Centro Comercial Dallas, a família toda em redor do computador a ver se o jogo era bom. O primeiro pc que vi foi em casa de um amigo e o único jogo que tinha era o pcman. Espectáculo! Depois veio o Spectrum e tardes animadíssimas em torno do ManicMiner, do Chuckie Egg, e de tantos outros cujo nome já não me lembro.

Matem saudades com este regresso ao passado:

domingo, 8 de abril de 2007


plano B

rua cândido dos reis, nº 30, porto

http://www.planobporto.blogspot.com/

O Bom Nome



Dois jovens indianos, Ashoke e Ashima, casam segundo a tradição indiana, por conveniência. Ele é professor universitário nos Estados Unidos, ela simplesmente uma jovem indiana. Mudam-se para Nova Iorque onde, juntos, começam uma nova vida. Têm um filho, a quem chamam temporariamente Gogol, nome do famoso autor russo, um nome com um significado quase místico para Ashoke, evocador do seu passado e determinante do seu presente. Depois, apenas a vida deles. A adaptação à cidade de Nova Iorque, à vida numa América tão contrastante com o seu país natal. E a vida do filho, Gogol, o seu crescimento, a inicial rejeição pela cultura indiana e o processo de descoberta da sua verdadeira identidade.


O filme é de Mira Nair, também produtora do delicioso "Moonsoon Wedding" (Casamento debaixo de chuva), com música de Nitin Sawhney.
É um filme sobre o amor. Amor entre homem e mulher, amor entre pais e filhos, amor pelas raízes. Deliciou-me particularmente as personagens de Ashima e Ashoke, os pais, pela sua postura, pela forma amena e serena como vivenciam o seu dia-a-dia, pela sua aceitação perante os acontecimentos da vida, sem nunca perderem a doçura. Uma forma de viver pouco apaixonada talvez, mas muito doce e tranquila. Ás vezes faz falta. Gostei, muito.

segunda-feira, 2 de abril de 2007





Durante esta semana estarão em votação as coisas mais:

hot - mais "in", "está a dar"
cool
- o que já era, "out"
cooling - a sair de moda
Tudo pode ser alvo de votação.
Apelamos à vossa criatividade!

audazes por desporto ou necessidade ?
















Fotografia: Nuno Fox | Menção Honrosa no prémio de fotojornalismo Visão/BES 2007
Cenário: novo desporto urbano, saltar garagens, escalar paredes | Lisboa, Abril 2006.




















Fotografia: Reinhard Krause/Reuter
Cenário:
Um trabalhador limpa a janela de um bloco de apartamentos no bairro de negócios de Pequim.
in Publico online

Ladies and Gentleman,

a gerência do Roxo&Verde informa que amanhã se iniciará uma nova votação sobre um novo tema. vão aquecendo os dedinhos...

ass: a gerência

domingo, 1 de abril de 2007

Dia das mentiras :: 1º de Abril


Há muitas explicações sobre a origem do dia das mentiras. A mais convincente diz que a brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos IX. Nessa época, o ano novo era comemorado em 25 de Março, com a chegada da primavera e celebrado com festas, que incluíam troca de presentes. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de Abril. Mas, em 1564, com a adopção do calendário gregoriano, o rei decidiu que o ano novo deveria ser comemorado no dia 1 de Janeiro. Os franceses que resistiram à mudança mantiveram o antigo costume. Os mais gozões começaram a ridicularizar o novo dia e enviavam aos mais conservadores presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a brincadeira firmou-se na França, de onde, duzentos anos depois, migrou para a Inglaterra e daí pra o mundo.

Hoje é dia das mentiras!