Gato pardo
Ontem à noite Vasco Gato esteve nas Quintas de Leitura. Não convenceu. Os poemas pareceram-me totalmente sem nexo. Frases soltas, sem sentido, nada sentidas. A entrevista com Gato foi ainda pior. Pouco ou nada disse. Discurso muito vazio. Parecia não saber muito bem como foi ali parar. Deixo as frases de Gato que marcaram a noite:
"Será que se pode viver poeticamente?"
"Gosto de ser abalroado"
"Sinto-me intoxicado"
"Á noite estamos mais sujeitos"
:))))) Enfim, pela amostra tirem as vossas conclusões. Apesar de o Gato ser pardo a noite foi gira, com uma performance inicial interessante e o grupo Dead Combo a actuar no final. Com uma sonoridade muito interessante e o uso de diversos instrumentos os Dead Combo convenceram. Gostei.
7 comentários:
De "gato" não possui qualquer característica. "pardo", ainda menos ( ai...que me lembras Visconti!).
Que figura neutra e mais os seus poemas(?).
Os Dead Combo transportaram-me pela sonoridade aos meus 10 anitos e amis alguns...aos primordios do som das guitarras electricas, dos Shadows ( que vcs não conhecem..), dos bailaricos ( "a menina dança ?" - que também não conhecem). A proposito, vejam " O baile dos bombeiros" de Milos Forman.
Pois, até gostei...et pour cause..
Assino. A salvação da noite foram os Dead Combo, interessantes, mas o rapaz ou se cuida ou acaba todo tortinho ...enfim faz parte das performances,e por falar nelas a entrada em cena da "prateada" foi giro ....mas se falasse em português talvez não fosse pior ,eu pelo menos entenderia o que ela dizia ,assim....fiquei a olhar para as pernas...coisas da "coltura"á portuguesa.Airam
Valeu pela música, mais que pelas letras, então! Confesso que não conheço o Gato e com esta tua descrição, não fiquei com muita vontade de o conhecer!
Desde que os "Caixa Geral de Despojos" foram lá, tenho todas as quintas de Leitura marcadas na minha agenda. Aplaudo a iniciativa e aprecio o conceito que lhes subjaz. Mas, por motivos diversos, não tenho conseguido ir. Parece-me que as quintas-feiras e em particular as quintas em que há "leitura" no Teatro do Campo Alegre são dias com um factor especial de concentração de eventos... pelo menos no meu microcosmos.
Esta "quinta" era a que, de entre as últimas, menos me atraía. De qualquer modo, os sons dos Dead Combo e a descoberta da poesia do "Vasco Gato" seriam o suficiente para me convencer a ir. Porém, eis que surge o compromisso inadiável... Gostei, por isso, de ler a tua crónica. A perda é reparável! ;-)
Um Gato Pardo é o verdadeiro, entre os gatos, felino por excelência, descendente direto do tigre. O mais traiçoeiro. O mais fascinante.
Aqui a ideia era mais Gato pardo, pardo, cinzento, entre o preto e o branco, nublado :)) Este Gato de felino não tinha nada, de fascinante ainda menos. Era Gato, de nome apenas reforce-se, mas pardo, muito pardo.
Fosse ele um "Il Gato Pardo" e a conversa teria sido outra :)
Pelos Gatos, pardos ou não. Pelas Quintas de Leitura, esgotadas ou não. E pela CGD - Caixa Geral de Despojos, aqui nomeada - aqui ficam os endereços respectivos:
http://quintasdeleitura.blogspot.com/
http://caixageraldedespojos.blogspot.com/
Gosto de andar à caça pela blogosfera e regressar a casa com alguns troféus.
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